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LGBTQ+: Ativistas lutam por mais direitos e visibilidade

  • Redação AN
  • 28 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Por conta da pandemia do COVID-19 muitos eventos regionais relacionados à visibilização dos LGBTQ+ tiveram cancelamento, atividades essas como a Parada Livre em Porto Alegre que promovem uma verdadeira revolução de cor e pluralidade que fortalece ainda mais a luta contra o preconceito. Em Cachoeira do Sul, existe o Coletivo LGBT Nickolle Rocha voltado em defesa dessa população.

O ex-integrante do Coletivo e um dos ativistas LGBTQ+ no município, o professor e estudante de Sociologia pela Universidade Internacional (Uninter), Murilo Quintana, explica que sua contribuição para a comunidade vai desde a ocupação dos espaços públicos por políticas públicas afirmativas até o registro de denúncias por crimes de homofobia e transfobia difundidas amplamente em comentários nas redes sociais. Murilo lembra que desde o início da gestão do atual prefeito Sergio Ghignatti, o Coletivo veio reivindicando o direito a um espaço para a continuidade poder acompanhar as atividades, promessa essa que foi registrada e não cumprida. “Nunca houve nenhuma ação governamental em relação a esse tema direcionado à erradicar o preconceito e a discriminação. Os movimentos sociais estão por Cachoeira precisando de um espaço adequado que atenda aos interesses coletivos voltados à lutar por um município mais justo, igualitário e que respeite a diversidade”, ressalta.

Ele explica que as políticas públicas voltadas à comunidade LGBTQ+ são de interesse geral e caminham em conformidade com a Constituição Federal. São gerais porque qualquer cidadão sofre de LGBTfobia. “Há casos de mulheres cisgêneras que são violentadas por "parecerem" travestis; e são muito importantes porque são ações governamentais que protegem à vida, à dignidade e o próprio direito da livre expressão sexual e de gênero”, afirma.

Saiba Mais

Na gestão municipal anterior, Cachoeira possuiu o Estação Juventude, que era um programa do governo federal com o propósito de desenvolver atividades socioculturais aos jovens e adultos da comunidade cachoeirense. Era localizado no antigo Bar América e tinha espaço para a realização de oficinas e reuniões, um lugar que foi extremamente importante para pensar a luta LGBTQ+ como uma filosofia de vida.

Conquistas

Comemorado em maio, o Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia marca a decisão histórica da Organização Mundial de Saúde (OMS), no dia 17 de maio de 1990, em despatologizar a homossexualidade como um distúrbio mental. Desde então, tornou-se uma data fixa que serve como reflexão se analisar todos os avanços obtidos e quais ainda estão em construção com a finalidade da maior proteção e amparo. Recentemente, foi conquistada a criminalização da homotransfobia como um crime equiparado ao crime de racismo, um marco histórico que demorou muito tempo a ser reconhecido.

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