Paulo Ribeiro

Mamãe na quarentena Reservamos o segundo domingo de maio para celebrar o Dia das Mães em nosso calendário festivo. Esse ano a data será comemorada de forma diferente, por conta da reclusão social provocada pela pandemia que nos une na luta pelo mesmo objetivo, mas ao mesmo tempo nos afasta porque o inimigo é invisível. Durante o domingo, principalmente à noite, teremos relatos de histórias diversas sobre a celebração desse ano que certamente levarão muitos às lágrimas. A ruptura política persiste com o ódio em permanente pauta, mas a esperança é que no próximo ano todos possam novamente reunir suas famílias sem medo para poder entre abraços e beijos dizer o que elas já sabem: mãe, eu ti amo. A voz da ignorância Me impressiona o ódio que tem separado as pessoas todos os dias por causa de discussões políticas. As pessoas estão brigando, se recusando a aceitar o contraditório e virando as costas para quem pensa de forma contrária a elas. Já que querem se dividir e ignorar a existência alheia o Coronavírus veio em boa hora, cada um fica no seu canto. Se pararmos para pensar que nada ocorre por acaso chegaremos à triste conclusão de que os idiotas estão destruindo o nosso mundo, eles cada vez têm mais voz. Compartilhe amor O novo decreto municipal vai obrigar todos os cidadãos a usarem máscaras nas ruas da cidade a partir dessa segunda feira. Notem que haverão pessoas andando tranquilamente sem a proteção das vias aéreas, portas com potencial para o Coronavírus ser compartilhado. O que precisamos compartilhar nesse momento é o amor, quem ama cuida.