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Patrick Lima Prade

  • Foto do escritor: Magaiver Dias
    Magaiver Dias
  • 2 de mai. de 2020
  • 4 min de leitura

Divaldo: O Mensageiro Da Paz (2019)

Em 05 de Maio de 1927, nascia Divaldo Pereira Franco em Feira De Santana, na Bahia. Hoje, com mais de 90 anos de idade e ainda ativo em seu trabalho humanitário, Divaldo ganhou uma cinebiografia pelas mãos do cineasta Clovis Mello, que estreou na direção em 2015, com o romance Ninguém Ama Ninguém Por Mais De Dois Anos. Divaldo: O Mensageiro da Paz é seu segundo trabalho e conta com um elenco famoso, como Regiane Alves (O Menino No Espelho e Isolados), Guilherme Lobo (Hoje Eu Quero Voltar Sozinho), Bruno Garcia (da trilogia De Pernas Pro Ar) e Marcos Veras (O Shaolin Do Sertão e O Filho Eterno). O filme possui cerca de duas horas de duração e conta desde a infância de Divaldo até os dias de hoje, focando mais nos estudos para o desenvolvimento de sua mediunidade.

Infância

Desde pequeno, Divaldo enxergava espíritos, sem entender muito bem o motivo. Ficava até difícil para ele saber quem estava vivo ou ‘morto’, assustando muita gente com suas visões. Sonhava em ser padre ou médico, mas sofreu desde pequeno preconceito na igreja onde freqüentava por conta de insistir que se comunicava com os espíritos. Nessa idade ele já via o espírito de uma jovem freira, toda de azul e branco, que lhe transmitia paz e alguns ensinamentos. Passava o dia brincando, ora com seus amigos, ora com espíritos de crianças desencarnadas. A mãe era mais compreensiva, mas o pai achava que era loucura as constantes visões e pesadelos do filho. Após o suicídio de sua irmã, a família rompeu laços com a igreja, mas Divaldo continuava indo lá conversar com o padre, inclusive levando recados da falecida mãe do religioso. Nessa idade também começou a ver o espírito de um homem todo de preto que jurava vingança e que faria da vida de Divaldo um inferno. Ele não sabia a identidade desse espírito, nem da jovem freira que enxergava. Ainda era cedo para algumas revelações. Nessa fase do filme, Divaldo foi interpretado pelo menino João Bravo (das novelas A Força Do Querer e Verão 90).

Juventude

Foi com a morte repentina do irmão que Divaldo teve sua maior provação até então: ficou com as pernas paralisadas, em uma cama. Médicos não achavam respostas e nada explicava o fenômeno, até que finalmente uma conhecida levou até sua casa uma médium de um Centro Espírita da região, que com passes ajudou o rapaz que estava ‘acompanhado’ do irmão recém morto, que não tinha aceitado a morte. Laura, a médium, explicou a Divaldo o motivo de ele ver pessoas mortas e do bem que ele poderia fazer se fizesse bom uso dessa faculdade. Depois de visitar um Centro Espírita com a mãe e ditar uma mensagem do irmão, Divaldo decide mudar para Salvador e morar com Laura para poder estudar com mais facilidade em um grupo as obras de Allan Kardec. Foi em Salvador que Divaldo começou á trabalhar e estudar para ser professor, ao mesmo tempo em que ajudava espíritos sofredores nas reuniões mediúnicas. Após se formar conheceu um de seus alunos que acabou se tornando seu inseparável companheiro, Nilson. Os dois dividiam seu tempo á ajudar pessoas necessitadas na rua e começaram um pequeno projeto para acolher crianças abandonadas. Nessa época conheceu Chico Xavier, começou a psicografar (receber mensagens escritas dos espíritos) e finalmente descobriu o nome de sua amiga invisível: Joanna De Ângelis. Seu projeto, chamado de Mansão Do Caminho ia aumentando cada vez mais á medida que chegavam mais crianças e mais doações. Nilson e Divaldo continuaram com seu trabalho, mesmo que ainda perseguido pelo espírito de preto, que ainda desejava a morte de Divaldo. Nessa fase, Divaldo Franco é interpretado por Guilherme Lobo.

Vida Adulta

Passando a juventude entre um trabalho e outro, Divaldo treinou muito para ter uma moral elevada e fazer seu trabalho da melhor maneira possível. Passou a ajudar cada vez mais pessoas que vinham de longe para receber mensagens ou tratamentos, começou á escrever livros ditados pelo espírito Joanna De Ângelis, e para poder permanecer com as crianças na mansão Do Caminho, passou a adotá-las como pai. Nessa época o espírito de preto revelou-se um desafeto de vidas passadas, e em uma conversa clara e objetiva, com muito amor, Divaldo conseguiu ajudar o espírito desequilibrado. A Mansão do Caminho cresceu graças á renda dos livros e mensagens em áudios de palestras de Divaldo. Quase uma pequena cidade, passou á ter escola, ambulatórios, cursos preparatórios, e atualmente atende cerca de seis mil pessoas por dia, e tem uma equipe de trabalhadores e voluntários, a maioria filhos de Divaldo Franco, que atualmente tem cerca de 600 filhos registrados, entre eles médicos, psicólogos, professores, contadores, advogados. Divaldo já publicou mais de 250 livros e viajou por mais de 50 países dando palestras sobre espiritualidade, caridade e amor ao próximo. Há mais de 70 anos se dedica á ajudar ás pessoas que chegam á Mansão Do Caminho, tudo isso sem perguntar a religião de ninguém!

Nessa fase do filme, Divaldo é muito bem interpretado por Bruno Garcia, com uma semelhança incrível com o médium.

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