Nilton Santos
- Magaiver Dias
- 25 de abr. de 2020
- 1 min de leitura
EQUAÇÃO DIFÍCIL
Pesando passado e presente projetamos nosso futuro, é a lei. O passado - que já foi presente -, dá nitidez a erros e acertos no novo presente que já vai se transformando em passado, esclarecendo os erros e acertos cometidos, no varejo e atacado. O momento atual exige que sejamos precisos nas conclusões sobre o que nos está acontecendo, para isso olhamos para trás buscando os ensinamentos que nos passa a história para escolhermos o melhor caminho a seguir.
A dificuldade está em definir o tamanho do problema porque ainda não sabemos a extensão dos estragos que o covid-19 - organismo unicelular desprovido de metabolismo independente que, para sobreviver, necessita invadir nossas células para se replicar em progressão assustadora, matando em média seis por cento de suas vítimas - irá causar. Instintivamente pensamos primeiro na nossa sobrevivência e para isso fomos primeiro aconselhados e depois forçados ao isolamento, que paralisou o mundo.
Por decorrência dele se reduziu a atividade econômica mundial a níveis tão somente suficientes para garantir a nossa sobrevivência. Tudo certo, mas tudo certo por curto espaço de tempo, já que, sem produzir, além do risco de morrer por ação do vírus, a morte é certa pela falta de recursos. Resolver esta dificílima equação sem podermos estabelecer um paralelo com o passado, virou questão de vida ou morte. A história me dá a certeza de que sairemos dessa, mas fico por aí... Quanto ao futuro não tenho nenhuma condição de prever a dimensão dos danos causados pela pandemia, mas acho que não erro em dizer que levaremos décadas para retornarmos à normalidade, não sem um elevado custo em vidas.

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