Advogada cachoeirense é morta a tiros por PM da reserva em Porto Alegre
- Redação AN
- 17 de abr. de 2020
- 2 min de leitura
A advogada cachoeirense Maria Elisabeth Rosa Pereira, de 65 anos, foi assassinada a tiros em Porto Alegre na manhã desta sexta-feira, 17/04, pelo próprio companheiro, o PM da reserva José Pedro da Rocha Tavares, de 50 anos, que se aposentou como segundo sargento da Brigada Militar. O crime aconteceu na casa dele, na Avenida Bento Gonçalves, no Bairro Partenon, zona leste da Capital.
Segundo investigações da Polícia Civil, o sargento Tavares tinha um problema de saúde que exigia o uso de um medicamento controlado. Após cometer o feminicídio, ele tentou se matar e foi socorrido a um hospital de Porto Alegre, onde encontra-se em ventilação mecânica e em estado grave. O irmão do policial, que reside nos fundos do imóvel, comunicou o crime à Brigada Militar e também chamou socorro, mas Maria Elizabeth não resistiu e morreu no local.
Todo o desfecho da história começou, quando esse mesmo irmão teria chamado a advogada ao local na noite desta quinta-feira, 16/04, pois Tavares estaria agitado e teria se recusado a tomar a medicação. Com o intuito de controlar toda aquela situação, os três ficaram juntos na casa até por volta das 6h, quando tudo parecia ter se acalmado. No entanto, cerca de 15 minutos depois de ter deixado o local, o irmão contou à BM que ouviu os tiros. No local do crime, foi encontrada e apreendida uma pistola 9 milímetros, que era de propriedade do policial da reserva.
Cachoeirense
Maria Elisabeth Rosa Pereira era de Cachoeira do Sul, mas há anos morava em Porto Alegre. Ela e o companheiro mantinham um relacionamento há mais de 20 anos, mas não viviam na mesma casa. A advogada atualmente era presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs). Ela também exerceu cargo na direção estadual do Procon/RS, na Capital. Maria Elisabeth deixa um filho, de outro casamento.

Foto: Guerreiro/Agência ALRS
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