RS lidera as representações contra exercício ilegal da Oftalmologia
- Redação AN
- 11 de mar. de 2020
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Foto: Divulgação
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), recebeu no ano passado, 44 representações de profissionais que exercem ilegalmente a Oftalmologia no Rio Grande do Sul fazendo do estado o primeiro no número de representações, ultrapassando São Paulo que teve 42.
Os números refletem um problema bastante grave que é alertado pela Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul (Sorigs). Além da não prevenção das doenças que podem levar à cegueira, o atendimento realizado por um profissional que não seja oftalmologista, pode ser prejudicial, também no caso da prescrição das lentes de contato. “Neste caso, é preciso fazer exames para saber se não há olho seco, por exemplo, e o grau que deve ser adaptado ao paciente. Além disso, uma catarata e uma retinopatia podem alterar o grau da prescrição.
É preciso entender o que está acontecendo no olho do paciente para que a lente possa efetivamente auxiliar no problema de visão específico e isso é função exclusiva do Oftalmologista”, afirma a presidente da Sorigs, Terla Castro.
No Rio Grande do Sul há muitos profissionais que não são médicos oftalmologistas e realizam atendimentos para os quais não estão habilitados. Por isso, quando o paciente for buscar atendimento nesta área é importante se certificar de que o especialista seja o mais adequado para a realização de exames, prescrição de óculos e lentes de contato da forma correta, de modo a garantir que a saúde ocular não seja afetada.
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