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Balardin faz análise do governo Ghignatti e ataca problemas

  • Redação AN
  • 15 de fev. de 2020
  • 3 min de leitura

Candidato faz estudo sobre as duas gestões do atual prefeito com dados do TCE | Foto: Divulgação

O candidato a prefeito nas próximas eleições pelo PSDB, Leandro Balardin elaborou um estudo com o intuito de investigar e mostrar para a população cachoeirense a situação “caótica”, segundo ele, da gestão fiscal que vem vivendo Cachoeira do Sul no governo do atual prefeito Sérgio Ghignatti. Um texto publicado em suas redes sociais foi um dos assuntos mais comentados da última semana, sendo altamente propagado pela mídia. Balardin esclarece que a publicação não se trata de nenhum ataque as pessoas, muito pelo contrário, uma medida de desvelar o problema para que ele seja atacado. “É um ataque aos problemas. Assim como tenho cobrado ao Estado, temos que cobrar ao Município. Faço política de forma republicana e sem nenhum medo de ser cobrado pelo que faço. Mas propositadamente, minhas cobranças já ocorreram, estão acontecendo e seguirão. E esta cobrança foi dirigida muito mais forte e primeiro aos meus (governo do PSDB), mesmo que o governo tenha apenas um ano, um mês e 11 dias”, declara.

Quanto ao plano municipal, cujo o governo, está há mais de 3 anos, Balardin frisa que se trata de um continuísmo de 12 anos. “Creio que como empresário e cidadão, também devo cobrar. Neste caso eu e muitos estamos atrasados ou muito parados”, afirma. Ele fez questão de apontar a análise de seu estudo com foco na verdade sobre os 12 anos de atraso, estagnação e endividamento do município, utilizando dados do Tribunal de Contas de Estado (TCE/RS) que mostraram à população que os últimos três anos da segunda gestão de Ghignatti já representam perto do dobro de déficit em relação do seu primeiro mandato inteiro. O levantamento do órgão fiscalizador revela um rombo de R$ 49.082.551,37 entre 2017 e 2019 na Prefeitura de Cachoeira do Sul. Entre 2009 e 2012, na sua primeira gestão, Ghignatti comandou uma administração responsável por um déficit de R$ 25.153.368,36. Ou seja, somando as duas gestões como prefeito, as planilhas de gastos de Ghignatti somam R$ 74.235.919,73.

O desempenho é tão negativo na sua segunda gestão que atingiu o patamar registrado no governo passado de Neiron Viegas (R$ 49.623.444,56) com um ano a menos. Os últimos três governos juntos representam um rombo de R$ 123.859.364,29 nos cofres municipais. “Já perdemos muito tempo. Agora é hora do basta. Do chega. Do grito do Povo”, frisa Balardin.

Campeões em déficit

Os números permitem projetar a gestão de Ghignatti e seu vice-prefeito, Cleber Cardoso, na primeira posição histórica em gastos do dinheiro público. “As duas gestões somadas, sendo que ainda teremos que somar o déficit de 2020, já dá o título à Ghignatti de prefeito campeão em déficit público municipal. Ele e Cardoso formam o mandato responsável pelo maior rombo já registrado nos cofres cachoeirenses”, observa Balardin.

Internamente, a falta de ação efetiva em relação ao Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor (Faps), gastos desnecessários são apontados na lista de motivos para o aumento das dívidas, além da falta de explicação lógica para a insistência em não implantar o Diário Oficial Eletrônico para economizar dinheiro público.

Dívida Fundada

A história não se encerra somente nos saldos negativos. As planilhas de gastos da Prefeitura também revelam outra prática que corrompe as finanças municipais: a dívida fundada. Ou seja, os empréstimos ou financiamentos que passam dos 12 meses de compromisso. Em síntese, o prefeito autoriza empréstimo para os próximos gestores pagarem. A dívida fundada da Prefeitura já está próxima do montante de R$ 80 milhões. Os constantes empréstimos e parcelamentos do Faps, de acordo com registros contábeis da Prefeitura, agravaram a saúde financeira dos cofres municipais. “Os constantes empréstimos, parcelamentos do Faps (Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor) agravaram e já comprometem muito do futuro dos cachoeirenses. A dívida faz parte da herança. E esse legado com dívida fundada e déficits quem paga é o povo, não quem governa”, finaliza Balardin.

O que faz o TCE e o que é déficit?

O TCE/RS exerce o papel de controle externo de todas as contas do Estado, câmaras de vereadores e prefeituras. O órgão tem competência para inspecionar e auditar toda contabilidade, orçamento e finanças da administração, acompanhando a execução da gestão, seus programas, sua eficiência e eficácia. Já o déficit ocorre quando as despesas são maiores que as receitas. Os saldos negativos das contas municipais geram dívidas que precisarão ser pagas mais uma vez pela população cachoeirense, seja em curto ou longo prazo.

Realidade da gestão fiscal de Cachoeira do Sul nos últimos 12 anos:

Ghignatti e Trojahn – R$ 25.153.368,36 MILHÕES (2009 a 2012)

Neiron e Mariana – R$ 49.623.444,56 MILHÕES (2013 a 2016)

Ghignatti e Cleber – R$ 49.082.551,37 MILHÕES (2017 a 2019, falta fechar 2020)

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