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Professores são contra o parcelamento do Faps

  • Lenon Quoos
  • 6 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

Foto: Lenon Quoos

No início da noite da última quinta-feira, 05/12, o Sindicato dos Professores Municipais (Siprom), de Cachoeira do Sul, realizou uma Assembleia Geral extraordinária, em sua sede, após convocação feita pela presidente do Siprom, Josie Rosa. Dezenas de professores participaram da discussão, que teve como pauta o projeto da Prefeitura enviado à Câmara de Vereadores que pede o 7º parcelamento do Fundo de Aposentadoria e Pensão dos Servidores (FAPS). Preocupada, a direção do Sindicato explanou na assembléia duas questões para análise dos professores: O parcelamento do FAPS, com previsão de futuro próximo com atraso do salário do funcionalismo público municipal da ativa e aposentados, ou então, o não parcelamento do FAPS, opção que certamente resultaria no atraso do salário do funcionalismo.

Após explanação e discussão sobre concordar ou não concordar com mais um parcelamento do FAPS, foi deliberado na Assembléia o não parcelamento, resultado em que 32 professores votaram contra e 21 votaram a favor. Feito isso, o passo seguinte foi enviar documento por escrito aos 15 vereadores informando a deliberação da Assembléia, para que na próxima segunda-feira, 09/12, às 14h, na Universidade Aberta do Brasil, durante a Sessão da Câmara dos Vereadores o Projeto de Lei do 7º Parcelamento do FAPS seja votado pelos vereadores. Conforme a presidente Josie Rosa, a decisão da maioria se deu pela preocupação dos professores em ter mais um parcelamento, pois a soma dos parcelamentos em um futuro próximo será equivalente ao valor da parte patronal que deveria ser depositada mensalmente, obrigação que o prefeito não está conseguindo cumprir. “É um momento muito importante, pois é delicado para a categoria que está vendo a parte patronal do FAPS não sendo paga. Isso vai levar o servidor a pagar uma conta que não é sua. Pagar o FAPS é obrigação do gestor com seu funcionalismo, pois o funcionário paga em dia a sua parte. Esperamos que os vereadores levem em consideração o resultado da Assembléia para votarem”, destacou Josie.

A presidente ainda declarou que o Siprom sempre foi contrário aos parcelamentos, pois sabiam onde isso ia acabar. “Não podemos trabalhar sob ameaça. Temos que ter nossos direitos de receber um salário garantido tanto na ativa quanto aposentados, pois contribuímos uma vida inteira para nos aposentarmos”, afirmou.

Proposta

A proposta do governo para a 7ª parcela do FAPS é de R$ 15.299,189,84. Este valor parcelado em 60 prestações mensais, compreende o montante devido das competências de janeiro até setembro de 2019. Até o início de novembro, conforme dados referentes às seis parcelas do FAPS, o total em parcelamentos ainda não quitados é de R$ 46,8 milhões, porém todos estão sendo pagos mensalmente.

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