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Paulo Ribeiro

  • Foto do escritor: Magaiver Dias
    Magaiver Dias
  • 27 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Pobre educação

Comecei minha vida estudantil na rede pública estadual, isso na metade da década de oitenta. Naquela época já se falava na necessidade de melhorias na educação, havia uma comparação ingrata com a rede privada de ensino, com uma melhor estrutura física e professores mais valorizados financeiramente. Quase trinta e cinco anos depois a realidade permanece com o mesmo desafio: o ensino público oferecido pelo estado precisa melhorar, e muito. Entretanto, esse desejo de salto na qualidade permanece sendo infelizmente uma utopia. Dez em cada dez professores da rede estadual estão insatisfeitos com o salário que recebem e com a alteração proposta pelo governo no plano de carreira. Não existe cenário propício para melhoria onde os salários sequer são pagos em dia, é uma ilusão. Aliás, educação de qualidade segue sendo um discurso que não sai da teoria para a prática.

Marciele Alves

Óbvio que todas as pessoas que trabalham na linha de frente na segurança pública correm risco de vida, mas é sempre estranho e especialmente triste quando nos separamos com esse tipo de óbito, afinal são a essas pessoas que todo cidadão de bem confia sua defesa diante da constante violência urbana. Não conheci pessoalmente a também fisioterapeuta Marciele, assassinada numa operação militar no interior de Sério, mas navegando por seu perfil no Facebook fica evidente sua preocupação com a segurança também de seus colegas desde que ingressou nos quadros da Brigada Militar; em várias postagens a cachoeirense abordava a ousadia dos bandidos perante a força policial. Cada comentário de certa forma também era um grito de socorro, afinal os brigadianos também são seres humanos.

A glória e a vergonha

O Flamengo foi o grande time desse ano no futebol do continente, sábado passado venceu a Libertadores da América e no dia seguinte, mesmo sem entrar em campo conquistou o Brasileirão. Em dois anos montaram um grupo de jogadores gastando cerca de duzentos mil reais. Pelas redes sociais o pessoal se recordou da tragédia em seu Centro de Treinamentos que vitimou vários atletas da base, apesar dos vários milhões gastos no time principal, até hoje as famílias dos guris mortos por asfixia ainda aguardam o ressarcimento financeiro.

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