Paulo Ribeiro
- Magaiver Dias
- 20 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Caminhos de dor
O acidente fatal que destruiu uma família inteira no noroeste do estado durante o último feriadão entra para a estatística infelizmente já tradicional na imprensa brasileira. Nossos veículos de comunicação mantêm contato permanente com os órgãos responsáveis pela segurança nas rodovias, o objetivo é monitorar o número de colisões, bem como de vítimas. Com a chegada do calor aumenta o número de veículos nas estradas, muitos com destino às praias de nosso litoral, uma época propícia para acidentes com os quais parece termos acostumado. Nossa preocupação parece não ser suficiente a ponto de mudarmos nossa postura ao volante. O trânsito é um convívio coletivo, amanhã ou depois poderemos estar entre as vítimas, nesse caso não terá restado mais tempo para mudar.
Perigo noturno
Às vezes me recordo dos filmes que assisti no Cine Astral, às sextas-feiras acompanhava as estreias e voltava a pé para casa, num trajeto cumprido em cerca de vinte e cinco minutos. Não foram poucas as oportunidades em que fui e voltei sozinho, geralmente os filmes terminavam por volta de dez e meia. Hoje vivemos outros tempos, está cada vez mais complicado para o cidadão de bem caminhar sozinho à noite. Vejam o triste episódio da jornalista que foi assassinada no Bairro Cidade Baixa em Porto Alegre, mesmo estando acompanhada ela foi alvejada a poucos metros de chegar em casa; ela não estava prejudicando ninguém, após uma noite de diversão ela queria apenas isso: voltar para casa.
Relaxados
Impressionante como as pessoas são relaxadas, cultivam um desleixo em relação ao ambiente em que vivem como se fosse algo normal. A Prefeitura disponibiliza várias dezenas de contêineres no perímetro urbano, mas muitos cidadãos preferem descartar o lixo no chão. Moro num trecho da Rua Aparício Borges onde muitas pessoas bebem cerveja ao lado de um contêiner, a preguiça as impede de caminhar quatro, cinco metros para largar copos plásticos, saco de gelo e outras porcarias no local adequado, preferem atirar no chão.

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