Paulo Ribeiro
- Magaiver Dias
- 23 de out. de 2019
- 2 min de leitura
Cadê as bicicletas?
Pertenci a uma geração de crianças que começou cedo a pedalar de bicicleta na zona norte da cidade, por volta dos dez anos. Naquela época o número de bicicletas circulando no trânsito era visivelmente superior ao que presenciamos no cenário atual, também por parte dos adultos que as usavam nos deslocamentos diários durante o trajeto entre suas moradias e os locais de trabalho. Hoje, em países ricos como Japão e China as bicicletas continuam sendo protagonistas na mobilidade urbana, ao passo em que nações de poder aquisitivo inferior cada vez estão mais sufocadas pelos motores da poluição e do constante aquecimento global.
Os doidos do futebol
O Internacional demitiu o treinador Odair Hellman, durante alguns dias enquanto sondava no mercado um nome para assumir o cargo permaneceu com um técnico interino, profissional de carreira do clube. Na segunda-feira veio o anúncio oficial: Zé Ricardo estava contratado até o final do ano. Assim que a notícia foi publicada pelas agências de notícias na internet um número excessivo de colorados imediatamente começou a criticar o profissional. Ou seja: o sujeito nem havia colocado os pés no Beira Rio e já estava sendo pressionado. Incrível o patamar ao qual desceu a ignorância, tem torcedor que não se permite dar ao tempo nem de um trabalho ser iniciado.
Oxigenação
Outro dia li alguém dizer que estava fundando um partido político numa determinada cidade do interior gaúcho com o objetivo de "oxigenação". Ou seja: mudança de sigla seria uma espécie de varinha mágica para arejar um ambiente já tenso por natureza. Não creio em oxigenação com a simples inserção de novas siglas, com todo o respeito. Acredito política nova com o surgimento de novas lideranças, esse sim um fato novo. Não basta apenas a troca de roupa já costumeira na política nacional com a mudança de siglas partidárias.

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