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Julgamento dos acusados da morte de empresário de Agudo

  • Redação AN
  • 21 de out. de 2019
  • 2 min de leitura

O crime aconteceu há sete anos e o empresário do setor de transportes foi torturado e morto | Foto: Divulgação

O Júri popular do caso envolvendo o assassinato do empresário do setor de transportes Ediér Antônio Bernardini, morto há sete anos, está marcado para amanhã, 22/10, às 10h, dia 22 de outubro, no Fórum de Agudo. A investigação apontou como autores do assassinato quatro réus, mas o processo foi dividido em duas partes. Nesse momento, serão julgados Rosangela Lipke, suspeita de ser a mandante do crime e Valter André Silva Santos, que teria participado ativamente do assassinato e estava com um veículo da vítima.

Na época, os dois foram presos durante a investigação policial e, atualmente, estão respondendo o caso em liberdade em função da demora para a realização do julgamento. Os outros dois acusados de participar do crime: Diones Crumenauer dos Santos e Gelson da Silva Grigolo ficaram foragidos e só foram encontrados mais tarde – quando o processo já estava em fase adiantada e por isso deverão ser julgados posteriormente em data ainda indefinida.

A investigação apontou Rosangela como responsável pelo crime, ela havia tido um relacionamento anterior com a vítima e estaria exigindo dinheiro e bens do empresário, que havia registrado ocorrência policial em que relatou estar sendo ameaçado de morte pela acusada.

O assassinato ocorreu no dia 30 de setembro de 2012, o empresário de 56 anos teria sido atacado, amarrado, torturado com lesões na face, tórax e pernas, e morreu em função de uma facada no abdômen, que atingiu o fígado e provocou hemorragia interna, conforme o laudo pericial. Ele foi encontrado morto e amarrado no portão do depósito da empresa, na localidade de Rincão do Mosquito, em Agudo.

Em princípio, a investigação considerou que poderia ser um caso de latrocínio pois foram levados a carteira e um veículo do empresário. Porém, a polícia concluiu pelo homicídio qualificado e identificou que a ré havia planejado o crime com a participação dos outros três acusados. O veículo da vítima foi encontrado com o outro réu, Valter André Silva Santos. Os dois negam a participação no caso, mas foram indiciados no inquérito policial com base na quebra do sigilo telefônico e também com base em depoimento de testemunhas que ouviram os quatros combinarem a ação, além de outros indícios. O Ministério Público acatou a investigação e denunciou os réus por homicídio qualificado.

O advogado assistente da acusação, Jorge Pohlmann, com 28 anos de atuação na área criminal, vai atuar junto com o Ministério Público para que os acusados sejam condenados pela pena máxima no crime, ou seja, 30 anos de prisão por homicídio qualificado, mediante a análise de quatro qualificadoras: motivo torpe e fútil; meio cruel e meio que dificultou a defesa da vítima.

- Um homicídio cruel e doloroso que impactou toda a comunidade - disse o assistente de acusação, que também elogiou a atuação da Polícia Civil na investigação do caso.

O julgamento será presidido pelo magistrado Jonathan Cassou dos Santos e terá a participação de 7 jurados da comunidade. Devem ser ouvidas cinco testemunhas, uma de acusação e as demais da defesa, além do depoimento dos dois réus e dos debates da defesa e acusação. O julgamento pode terminar na noite desta terça-feira ou se estender pelo dia seguinte.

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