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Professor cachoeirense descobre talento do atletismo

  • Redação AN
  • 17 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

O mundo inteiro já conhece a força de Darlan Romani. Depois de ter arremessado o peso a 22,61 m na etapa de Eugene da Diamond League, no final de junho, ele reforçou suas credenciais em qualquer projeção séria sobre candidatos a medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio. As belíssimas performances nos Jogos Pan-Americanos de Lima e na etapa de Bruxelas da Diamond League só confirmaram sua excelente fase. O que poucos sabiam é que a memória do brutamontes catarinense também é prodigiosa.

“Sinceramente, não pensei que chegaria tão longe. Mas meu professor de escola, Adão Ayres, disse que iria me ver em uma Olimpíada e medalhista assim que comecei a treinar. Eu ri, uma criança lá do interior de Concórdia…E hoje aqui estamos. Sempre me lembro muito dele e, a cada vez que o vejo na minha cidade, lembramo-nos disso e conversamos”, disse o campeão pan-americano à jornalista Carla Contreras.

Ayres é professor aposentado há nove anos, para ouvirmos, por telefone, mais histórias sobre a descoberta de uma das esperanças de medalha de ouro do Brasil em Tóquio. Hoje ele trabalha numa escolinha de futebol do Grêmio, ainda na cidade natal de Darlan.

Início no esporte

“Eu olhava as características do Darlan em outros esportes e via que ele poderia se destacar em algumas provas do atletismo. No handebol, ele jogava como armador, e arremessava a bola com muita força. No futebol, e também no futsal, era goleiro. Suas reposições de bola passavam do meio do campo. Naquela época, as professoras da seleção municipal de atletismo visitavam as escolas, e eu indiquei o Darlan”, recorda o mestre.

O professor de Darlan formava equipes de atletismo e as enviava para competições municipais mesmo sem realizar previamente treino algum da modalidade. “Um dia fui repreendido pela direção da escola, por mandar a gurizada para competir sem ter treinado a gurizada. Mas é aquilo que disse anteriormente: basta observar as características das crianças e colocá-las nas provas adequadas. É ver aquelas que têm mais força, mais resistência, mais velocidade…”

Aluno dedicado

Em conversas com Darlan, o antigo mestre e seu aluno se divertem com as histórias do garotinho rechonchudo e muito forte. Talvez o primeiro arremesso do guri tenha sido num terreno contíguo ao da escola, onde havia muitas árvores frutíferas. “Acho que ele tinha uns oito anos. A gente queria arremessar pelota, mas não tinha. Peguei uma laranja verde e dei pro Darlan arremessar. A fruta foi tão longe…Caiu no meio da grama e nós não a encontramos até hoje. Nunca contei isso pra direção da escola, porque poderia levar uma bronca por pegar uma fruta no pé para arremessar”, diverte-se o professor.

Ayres foi professor de Darlan desde os anos iniciais do Ensino Básico até o final. Sem incorrer no erro de utilizar a falta de infraestrutura como desculpa, improvisava provas de corrida no pátio da escola. Cabos de vassoura eram transformados em bastões para as provas de revezamento, e os dardos eram feitos com bambu.

Fonte: Portal da Educação Física | R7

Ayres (detalhe) foi o responsável por descobrir Darlan no esporte | Foto: Divulgação

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