Nilton Santos
- Magaiver Dias
- 19 de jul. de 2019
- 2 min de leitura
FLANELINHA OFICIAL
Retorna, pela enésima vez, a discussão sobre a implantação do estacionamento rotativo pago nas vias centrais e à elas próximas na cidade. Agora, pasmem, em regime de urgência(!) como se implementá-lo ou não fosse questão crucial para resolver um problema de colossal magnitude, como se tantas outras coisas na fila não fossem mais urgentes. Antes de se discutir se vamos pagar para estacionar em algumas ruas da cidade, prefeito e vereadores deveriam estar debruçados sobre outras questões, essas sim necessárias. Contudo, ao que parece, resolver algo que não é problema se transformou na necessidade da hora, urgente....
Será que antes de criar mais uma despesa para quem já paga tanto imposto, não seria mais salutar e honesto buscar conscientizar as pessoas de que estacionar o seu carro a duas ou três quadras do local de destino não é problema, pelo contrário, lhe faria até bem? Que o dono do negócio deveria deixar as vagas na frente do seu negócio para os clientes? É claro que não interessa alternativa que não seja a de impor mais um custo ao cidadão, como se a receita que o município irá auferir quando criar mais uma aporrinhação para quem, como contribuinte, paga muito e recebe quase nada porque precisa estacionar, fosse resolver os problemas do seu caixa, no que eu até concordaria.
Mas não vai! Parece que não existe vida na administração se não se aumentar a arrecadação. Como não há mais furos no cinto para apertar via criação de impostos, então se cria mais uma forma de amealhar dinheiro punindo a pessoa porque ela está exercendo o seu direito de ir, vir e parar onde quiser na via que, por enquanto, é espaço público com os dias contados.

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