Onda de notas falsas atinge o comércio de Cachoeira do Sul
- Repórter AN
- 28 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
Um derrame de notas falsas está atingindo Cachoeira do Sul nas última semanas, cédulas de 10, 50 e 100 reais estão sendo repassadas pelo comércio. A Polícia Civil está investigando alguns casos que foram registrados juntos a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). O fato tem preocupado muitos empresários que muitas vezes não sabe como proceder ao receber essas cédulas. Buscando instruir a comunidade o Jornal A Notícia explica o passo a passo de como proceder nestes casos.
Ao receber de um terminal de auto-atendimento ou caixa eletrônico
Dentro de uma agência bancária e durante o expediente, neste caso é indispensável retirar um extrato que comprove o saque, preferencialmente no mesmo terminal e encaminhar-se ao gerente da agência para pedir providências. Se não obtiver solução satisfatória com o gerente do banco, o cidadão deve procurar uma Delegacia de Polícia para registrar um boletim de ocorrência.
Ao receber em uma transação do dia-a-dia
Caso tentem lhe passar uma cédula ou moeda que, após observação dos elementos de segurança e/ou comparação com uma cédula legítima apresente sinais evidentes de que pode se tratar de uma falsificação, é um direito do cidadão recusar o recebimento da mesma. É fundamental sempre recomendar ao dono do exemplar suspeito que procure uma agência bancária ou uma representação do Banco Central do Brasil para solicitar o exame do referido exemplar.
Crime
A falsificação é crime previsto pelo artigo 289 do Código Penal, com pena prevista de 3 a 12 anos de prisão. Quem tentar colocar uma cédula falsa em circulação depois de tomar conhecimento de sua falsidade, mesmo que a tenha recebido de boa-fé, pode ser condenado a uma pena de 6 meses a 2 anos de detenção.
Importante: As notas falsas não são trocadas pelo Banco Central ou pelo Governo. O Banco Central apenas examina se elas são verdadeiras ou não. O dinheiro suspeito pode ser apresentado, para exame, diretamente no Banco Central ou por intermédio dos bancos.

Foto: Divulgação
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