Hilton De Franceschi
- Magaiver Dias
- 14 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
MAIS IDEOLOGIA, MENOS ARMAS
As autoridades brasileiras, em 2005, ignoraram os resultados de um plebiscito, onde a população reafirmou o desejo de manter o direito de comprar uma arma de fogo. Com a eleição de Jair Bolsonaro, o assunto voltou à mesa, deixando claro que o tema é ideológico. Países absolutamente pacíficos como Suíça, Canadá e Finlândia, estão entre as nações mais armadas e menos violentas do mundo. Na contramão da história, Venezuela, Honduras e Guatemala, o cidadão não tem direito a armas, no entanto esses países estão na lista dos mais violentos do mundo. Nos países ditatoriais a população não tem armas, ainda assim o número de assassinatos é infinitamente superior a dos países onde a população está armada e seus regimes são democráticos. Então precisamos discutir mais ideologias e menos armas.
OPOSITORES NÃO SÃO INIMIGOS
Não se faz politica tratando seus opositores como inimigos. Mas o que temos assistido é agentes políticos perdidos e sem projetos, escolhendo um lado, o que lhe convém para manter aparências tão somente, entendendo que isso lhe basta e apontando o dedo para os opositores, como se inimigos fossem, para justificar sua incompetência. Esses gestores públicos precisam buscar o consenso não o choque com os que pensam diferentes. Na democracia quando um prefeito, um governador ou o presidente é eleito não vai junto ao pacote o direito de fazer o que ele bem entende, muito menos do jeito que ele entende. É justamente essa intolerância, essa burrice política que vem impedindo que o nosso país e particularmente a nossa cidade volte a crescer e gerar mais empregos.
O MUNDO É DO CÃO
Um dia desses, quando eu chegava ao supermercado, ouvi alguns gritos histéricos de algumas pessoas dizendo: que coisa mais linda! Uma fofura! Um amor! Então rapidamente olhai na direção dos suspiros para também contemplar o que de tão maravilhoso estava à frente. O que eu visualizei, de fato não havia nem um exagero. Uma graciosa criança no colo de uma mãe que vinha em nossa direção chamava mesmo atenção pela sua beleza. Mas para o meu espanto, e o visível constrangimento da sorridente mãe, a euforia não era para a inocente criança, mas para um peludo cãozinho acomodado nos braços de uma jovem que vinha logo atrás. Aquela mãe, que rapidamente desfez o sorriso, sussurrou, meu Deus, o mundo é mesmo do cão.

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