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Família cachoeirense necessita de auxílio da comunidade

  • Foto do escritor: Magaiver Dias
    Magaiver Dias
  • 14 de jun. de 2019
  • 4 min de leitura

Quem já enfrentou um caso de câncer, sabe o quanto a doença desgasta tanto a pessoa que está doente quanto os demais membros da família, agora imagine o caso de João Eder de Moura Ayres, 41 anos, que está enfrentando um caso de Neoplasia maligna no esôfago, há cerca de oito meses. Ayres faz tratamento no Hospital de Caridade e Beneficência (HCB), quando fica internado de quinta a sábado realizando quimioterapia. Em seu último exame de macroscopia foram diagnosticados mais dez nódulos malignos para serem retirados.

O que é a Neoplasia?

Neoplasia é uma proliferação anormal, autônoma e descontrolada de um determinado tecido do corpo, mais conhecida como tumor. Uma neoplasia pode ser benigna ou maligna. A neoplasia ocorre devido a uma alteração celular, que faz com que uma célula do organismo comece a se multiplicar de forma desordenada e descontrolada.

Todos os dias as células do corpo se multiplicam (com exceção das células nervosas) para formar, fazer crescer ou regenerar tecidos saudáveis do corpo. Porém, uma célula normal possui mecanismos de defesa que impõem um limite sobre a sua replicação para não gerar um tumor. Quando, por diversos fatores genéticos ou adquiridos, esse limite é comprometido, surge então uma neoplasia.

Filha com autismo

Ayres e sua esposa Lisiane Ribeiro Ayres, 40 anos, possuem dois filhos, Arthur com quatro anos e Isabelly com oito anos. A menina é autista e também sofre de epilepsia e transtornos invasivos de comportamento, sequelas de uma hemorragia intracraniana. Isabelly necessita de vigilância constante, pois apresenta alterações de coordenação, comportamento infantiulizado com movimentos estereotipados e agressividade. Ela passa por acompanhamento na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Cachoeira do Sul e realiza tratamento médico no Hospital da Criança Conceição em Porto Alegre, onde realiza fisioterapia motora, fonoaudiologia, terapia ocupacional, hidroterapia, equoterapia que visam a sua melhora.

Em novembro de 2018, Isabelly teve seu benefício por ser PCD (Pessoa com deficiência), cortado pelo INSS. O que dificultou ainda mais a situação da família, que devido as doenças tem um gasto muito grande com medicamentos. A menina ainda necessita de um tratamento com um suplemento alimentar, que gira em torno de R$1,6 mil mensais.

Impossibilitado de trabalhar devido ao câncer, Ayres e a família sobrevivem com um benefício do INSS. A família reside em uma residência humilde, de duas peças na Rua Olímpio de Paula, 625, no Bairro Noêmia. “A gente enfrenta bastante dificuldades, mal conseguimos pagar as contas, tudo o que possuímos é proveniente de doações, precisamos de um foro e de um piso de madeira, com a chegada do inverno a umidade aumentou bastante aqui dentro de casa, fico preocupada com as crianças de pegar um resfriado”, destacou Lisiane.

Conheça a epilepsia infantil

A palavra epilepsia tem sua origem no idioma grego e significa “evento inesperado”. Seu primeiro registro na literatura médica aconteceu em 1873, quando o neurologista inglês John Hughlings Jackson definiu e classificou as crises, que anteriormente eram definidas como quedas seguidas de contrações musculares.

A epilepsia é uma desordem neurológica marcada por uma desregulação no sistema elétrico do cérebro. Durante a crise, as células nervosas começam a se comportar de forma anormal e exagerada, o que leva à perda de consciência, movimentos involuntários dos músculos, náuseas e vômitos. Felizmente, as medicações disponíveis são capazes de manter a enfermidade sob controle em pelo menos dois terços dos casos. É vital obedecer as recomendações do médico e não abandonar o tratamento de jeito nenhum.

Ter mais de três episódios convulsivos durante um ano já eleva o risco de morte súbita em mais de 50%. “Nos momentos seguintes ao quadro, regiões neurais que regulam a respiração não funcionam direito e a falta de oxigênio leva ao óbito”, afirma o neurologista Philippe Ryvlin.

Fraldas

A menina Isabelly por sofrer ataques de epilepsia durante o sono, necessita utilizar fraldas a noite para dormir e para ir à escola. Lisiane retira todos os meses junto ao Hospital da Liga Operária, 160 unidades, que por muitas vezes não são suficientes para suprir a necessidade da filha. “Muitas vezes falta, estou poupando o máximo, só colocando nela a noite para dormir, se a gente precisar comprar é um gasto a mais”, destacou.

Ajuda da STAS

Em contato com o secretário de Trabalho e Ação Social, Felipe Franja, ele se colocou à disposição de buscar ajudar a família com alguns materiais para melhorias na residência.

“Estamos com muitas demandas, mas vamos ver como podemos ajudar e iremos correr atrás de recursos, infelizmente não temos muito a oferecer. Hoje temos muitas dificuldades em trazer as madeiras para a cidade, já ganhamos um material, mas precisamos que o secretário do Interior (Paulão Trevisan) libere um caminhão para trazer essa madeira, mas até o momento não fomos atendidos, já cobrei o prefeito que também não fez nada”, destacou Franja.

Ajuda da comunidade

O Jornal A Notícia irá promover uma campanha solidária para arrecadar alimentação, fraldas e leite para ajudar a família. Para todos os que desejar realizar doações podem levar diretamente na Rua Olímpia de Paula, 625, no Bairro Noêmia ou deixar na recepção do Jornal A Notícia, na Rua Saldanha Marinho 1365. Você também pode entrar em contato com a família pelos telefones: 51 3530 5553 ou 51 9 9536 9915 (Lisiane).

Foto: Divulgação

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