Prefeitura abre sindicância contra professor suspeito de pedofilia em Cachoeira
- Repórter AN
- 25 de abr. de 2019
- 2 min de leitura
A Prefeitura de Cachoeira do Sul comunicou na manhã desta quinta-feira, 25, que abriu uma sindicância (processo administrativo) para avaliar o caso do professor municipal suspeito de praticar condutas relacionadas à pedofilia na internet e outros meios de comunicação.
O professor, de 43 anos, que tem carga horária de 20 horas semanais, também foi afastado preventivamente de suas funções por um período de 30 dias. Ele não teve seu nome revelado, mas admitiu as condutas denunciadas. Após o registro da ocorrência, ele foi liberado.
Os policiais civis realizaram mandados de busca e apreensão na Prefeitura e também na residência de um servidor público, situada na cidade de Cerro Branco. O funcionário é suspeito de estar armazenando fotografias e vídeos com conteúdo pornográfico de adolescentes da região. Ele é professor de português e exercia suas funções na Secretaria Municipal de Educação de Cachoeira do Sul, e também em uma escola em Candelária.
Nas redes sociais
As investigações começaram após a apreensão do celular de um adolescente, onde foram encontradas conversas em redes sociais, demonstrando que o suspeito solicitava fotos e vídeos dos menores de idade. Informações dão conta de que o homem ainda levava os adolescentes em seu carro para outras cidades, a fim de manter relações sexuais, fornecendo, inclusive, bebidas alcoólicas e dinheiro a eles.
Conforme o delegado José Antônio Taschetto Mota, até o momento, foram identificadas possíveis vítimas em Cachoeira do Sul, Novo Cabrais e Cerro Branco, incluindo ex-alunos do professor.
O Poder Judiciário concedeu mandados de busca e apreensão, sendo recolhidos tablet, HDs, notebooks, pendrive e um veículo Prisma Sedan vermelho, utilizado para sair com os menores. Por envolver adolescentes, foi decretado sigilo judicial sobre o procedimento.
Materiais apreendidos
Os materiais apreendidos serão encaminhados à perícia, por existir a suspeita de que vários arquivos tenham sido apagados. A Polícia Civil passará a identificar as vítimas para a instrução do inquérito policial.

Foto: Arquivo AN
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